Ela vai examinar o impacto das dinâmicas de urbanização, de mundialização e de democratização com o seu corolário de descentralização, sobre a reorganização do povoamento e do desenvolvimento do continente, e sua inscrição no mundo de hoje e de amanhã.
A perspectiva privilegiada é a que aborda os desafios
do desenvolvimento e da governação do continente no sentido de fazer emergir
uma África dos povos, para além da África dos Estados, condição sine
qua non da inscrição
feliz de África no mundo.
A arquitectura da Cimeira compreende três
segmentos : as sessões temáticas no decorrer das quais o lema da Cimeira é
analisado e debatido ( 4 e 5 de Dezembro); as sessões especiais organizadas a
pedido das instituições, agências ou redes que desejem trabalhar com as
autarquias locais de África (6 de Dezembro); os dois últimos dias estão
reservados aos encontros políticos ( 7 e 8 de Dezembro).
Durante toda a semana, um Pavilhão de Negócios
das Autarquias locais (Pavilhão Africidades), contíguo ao espaço da
conferência, oferecerá a possibilidade às empresas do sector público e privado,
às instituições políticas e privadas, às organizações da sociedade civil e de
solidariedade internacional, bem como associações de expor os produtos,
instrumentos, métodos e experiências propostos e implementados em benefício das
autarquias e das populações locais. O Pavilhão Africidades acolherá
entre 400 e 500 expositores.